Passei muito tempo com saudade de mim, querendo acelerar o tempo, rogando ao vento, para trazer o futuro para mim.

Hoje eu sei que vivia desafinada, completamente fora de tom; não escutava a sinfonia da vida, não sabia que viver o presente é um dom.

É preciso sentir as estações e falar a língua da natureza; é preciso ver além das ilusões e escutar a sabedoria do próprio coração.

Libertar o silêncio, aquele que mora bem aqui dentro, é tarefa para uma vida inteira, e não se aprende de outra maneira.

Com o futuro ausente, cada dia vira um presente, uma aventura a ser desbravada, uma memória a ser criada.

Sem pressa, sem regras, sem amarras, sendo livre…

Agora.