tatiNa minha pré-adolescência, eu tinha um caderno para colecionar frases. Eu também escrevia cartas para parentes, amigos e até desconhecidos de outros países, por meio de um programa chamado Pen Pal Friends.

Ao contrário de vários colegas, eu não fui fazer jornalismo para cobrir guerra e eventos esportivos ou, no meu entendimento da época, para mudar o mundo. Eu não tinha lá grandes ambições ou nem sequer sabia se tinha uma.

Eu gostava de escrever cartas e, como vocês bem sabem, esse hábito (ou necessidade?) se perdeu. O mundo é outro, as pessoas mudam, eu cresci, o cartão-postal virou decoração e até o e-mail já é old fashion no mundo do whatsapp.

Na “vida adulta”, eu passei a relatar outras histórias, tomei gosto, senti orgulho, arranquei os cabelos, ganhei quilos e rugas, aprendi muito. Aristóteles dizia que “é fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer”.  E foi assim que eu me lembrei do conselho de Rafiki para Simba (“Lembre-se de quem você é”) e abracei, como diz Liz Gilbert, a “gloriosa bagunça” que eu sou e me libertei para ver “as estrelas surgirem — do lado de fora e do lado dentro”.

Foi assim que o Doce Viagem surgiu. Espero que você goste e que seja tão inspirador e divertido quanto é para mim. Porque, como dizia Leonardo da Vinci, “aprender é  a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende”.

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