Foto ilustrativaNo dia do jogo da seleção brasileira de futebol em São Paulo, o trânsito só não ferveu mais que os ingressos da partida. Mesmo custando entre R$126 e R$650, não sobrou um. “Sabe o que eu acho, moça”, disse o taxista, sem desviar os olhos do tráfego. “Paixão não se discute. Quando a gente gosta, paga o preço que for. Não tem crise que segure”. Você já deve imaginar que esse senhor, com ralos cabelos brancos, advoga em causa própria. E não é pelo futebol, não. Com uma risada tímida e uma espiadinha pelo retrovisor, ele revela o verdadeiro objeto do seu afeto: uma horta. Leia Mais
Como toda paixão, Saulo não sabe explicar como essa surgiu na sua vida. A picada aconteceu, de repente, nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, em 1999, e foi tão forte, que, na época, ele cabulou aulas e passou noites em claro para acompanhar as disputas. Em 2004, nos Jogos Olímpicos de Atenas, ele ficou 15 dias sem pisar na faculdade para desespero da sua mãe. Criou tabelas, acordou às 2h30 da manhã e passou duas semanas em frente à TV. “É uma emoção muito grande ver o auge dos atletas. Para a maioria, essa é a única chance na vida”, explica. Leia Mais