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Caderno de recordações

Há cerca de um mês resolvi abrir baús — não somente aqueles que escondemos no fundo do armário, mas também os que carregamos na alma. Em um deles, encontrei um “caderno de recordação”, algo que, imagino, as meninas de hoje não façam.

Meu primeiro “caderno de recordação” data de 1989, em uma época sem internet, com cada trimestre valendo por um ano inteiro. Cada página deste diário me fez revisitar lugares, encontrar pessoas, redescobrir histórias, sentir muitas emoções — inclusive o entusiasmo de entregar esse tesouro em outras mãos, a ansiedade advinda da espera, a apreensão por não saber o que a pessoa escreveria, o êxtase com a descoberta.

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O primeiro encontro

Em outros tempos, em uma outra época, a gente se encontraria em um café despretensioso, onde você notaria como brinco com a colher, só para acariciar o café amargo, em um súplica silenciosa para ter coragem para fitar seus olhos.

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Quando a saudade é eterna

É na Rua Paulo Pedro Heidenreich que a nobre senhora fincou raízes. Desde então, divide sua atenção entre a civilização e a natureza pulsante do sul da ilha onde vive. Seus dias são preenchidos pelo brado das gaivotas, pelo ronco dos motores dos automóveis e pelos sussurros dos pescadores. Com os fragmentos de histórias trazidos pelo vento indócil, ela se deleita e revive as memórias e a saudade eterna de quem lhe deu a vida. Continuar lendo “Quando a saudade é eterna”

[Paulistanos Anônimos] A pessoa da baia ao lado

Eles dividiam o mesmo espaço, mas viviam em universos distintos. Ele era de um departamento e só falava com a rapaziada, que era completamente ignorada por ela, que vivia em outro mundo e preferia outros papos, com outras pessoas. O território de um começava onde acabava a mesa do outro. Parecia que um muro invisível havia sido erguido. Sentavam-se lado a lado, mas nunca se comunicavam. Não trocavam um bom dia, um com licença, nem um até logoLeia Mais

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