A Flauta Mágica, espetáculo da UniÓpera

A ópera nem tinha começado quando aquela enfermeira me veio à mente.

“Você acredita que as pessoas aprenderam algo com a pandemia?”, perguntou ela, com uma voz suave.

O motivo da minha lembrança foi a vizinha que se acomodou na poltrona ao meu lado no teatro. Mal se sentou e a tosse cavernosa dela começou. Sua respiração era pesada, entremeada por fungadas de fazer inveja a qualquer porquinho. Para a minha total indignação, ela não usava máscara, nem cobria a boca quando tossia.

A enfermeira não me deu tempo para responder e já emendou:

“Às vezes, eu acho que não. Fico triste por elas, pois nunca mais fui a mesma. Talvez seja pelo que vivi.”

É claro que eu fui fisgada pela curiosidade e logo a incentivei a contar mais.

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