
Eu sempre fui fascinada por manuscritos. Sinto neles o convite para mergulhar no mundo do artista ou a prova de que a magia existe e é produzida diretamente no coração e na imaginação do ser humano. Não dá esquecer o esforço e a persistência – afinal, muitas ideias (de livros a engenhocas) nascem de rabiscos feitos em um mísero pedaço de papel. Nem tudo vem à público, nem tudo tem um intuito comercial. É somente uma forma de desenvolver um raciocínio; de perpetuar um sentimento ou uma memória; de organizar as emoções, os fatos, as dívidas, os sonhos. Continuar lendo “Manuscritos são bem mais que rabiscos”