
Antes mal existia uma porta, que sempre aberta, parecia invisível na casa de cômodo escuro, entulhado de roupas, papelão, móveis, objetos. Só depois da pandemia, a porta azul apareceu, espelhando o gentil céu de outono. Já não passa mais despercebida, com o colorido que impõe à rua vazia. Revelou-se também uma guardiã de segredos – não de itens materiais, mas de valorosas almas humanas. Continuar lendo “Entre um mundo e outro”