
Maria Victoria nasceu em Montevidéu, mas foi em Paris que ela conheceu o homem com quem viria a se casar: o pintor brasileiro Candido Portinari. Casaram-se em 1930 e se estabeleceram no Rio.
Maria teve um papel fundamental na carreira do marido. Além de musa, foi quem assegurou ao artista a dedicação exclusiva à sua arte. Portinari só deixava o estúdio com a comida na mesa. Cuidou, ainda, do filho, nascido sob a sombra de um pai famoso.
Ela se exilou com ele no Uruguai e só se separou do homem que amava, aparentemente, para não endossar sua teimosia. Portinari, que odiava se sujar, a ponto de trabalhar de terno e sapato branco, intoxicou-se com o chumbo e os outros elementos químicos da tinta.
Continuar lendo “A história não contada”