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O melhor da vida na nuvem

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outono

Dia da Poesia, Poesia do dia

Autoria desconhecida

Queria fazer poesia
Sem saber se ainda poderia
Não porque me falte alegria
Respiro o essencial todos os dias

Debaixo de uma oliveira
Fui informada do que viria
A morte derradeira
O despertar de uma nova vida

Talvez a gente seja como os gatos
Donos de várias chances de vida
É preciso desapego e desacato
É preciso resiliência e ousadia

Não se pode temer os recomeços
Mesmo sem apoio e garantia
Divido uma receita contra o arrependimento
Não há dor maior do que a covardia

A quem me testa
A quem me desmerece
A quem me desafia
A quem não me conhece

Eu aviso:

Não desmereça minha potência
Por ver em mim as suas vulnerabilidades
Não me atribua a suas carências
Eu vivo em liberdade

Por fim, saúdo outono
Estação das folhas perdidas
Farei desse um período bem-sucedido
Honrarei cada despedida

Desconfinamento

Era uma tarde de sol com poucas nuvens pintadas no céu azul. Sentia-me abraçada por uma manta leve, que formava em meu corpo uma capa protetora contra o vento hostil, típico dessa época do ano. Repousava sobre o meu colo um livro, cuja história parecia se entrelaçar ao gracioso movimento da natureza ao meu redor. “Em momentos como estes”, disse o protagonista, “vemos a que deplorável espécie de brutos pertencemos.”

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