
Era o século mais pacífico
até este momento
até um vírus expor a doença
que já existia
já provocava dores
já provocava separações
já se mostrava desumana
Continuar lendo “Guerra”Era o século mais pacífico
até este momento
até um vírus expor a doença
que já existia
já provocava dores
já provocava separações
já se mostrava desumana
Continuar lendo “Guerra”Não sei se é a idade
Mais um traço da minha personalidade
Ou só mais uma vontade
Sei que depois de muito tempo
E de tanto sofrimento
Encontro acolhimento
Não é como imaginava
Nem como desejava
É um processo solitário
E extremamente necessário
É no silêncio profundo
Ou mesmo em uma caminhada
Que encontro o caminho
Para a paz tão almejada
É assim que capto o encanto
Nem que seja momentâneo
Do que é verdadeiro
E do que se precisa
Para ser inteiro
É como se o tempo parasse
E tudo se tornasse mais vivo
Um remédio tão primitivo
Que limpa tudo o que é nocivo
E deixa o mundo mais colorido
Acredite
Não há nada parecido
Pode-se rodar o mundo todo
Conquistar likes a rodo
Gastar rios de dinheiro
Sem que nada disso
desfaça o nevoeiro
Por isso
Rasgue já qualquer roteiro
Basta manter-se em silêncio
Para deitar no travesseiro
E sentir muita paz
Apesar de todos os mas
Chegar ao topo do Mont de Saint-Michel, ou Monte de São Miguel, é um perrengue. O local está a 350 km de Paris, na divisa da Normandia com a Bretanha. E chegar no topo significa muita escada – daquelas que deixam as pernas torneadas e, a cada distração, uma lasca do corpo no muro de pedra. Uma parte do meu dedinho da mão esquerda eu deixei lá. Fui olhar o cemitério, veja só que ironia, tropecei e… desequilibrei! O coração acelerou, mas foi só um sustinho e um raspão na mão. Um pouquinho de sangue, mas nada que outro tantinho de saliva não resolva. O visual cura. O Arcanjo lá do alto mata o dragão e cura tudo. Continuar lendo “Monte de São Miguel: sangue, suor e entrega”