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[Paulistanos Anônimos] Destino de Djavan

(Autor desconhecido)

“Desculpe, mas eu precisava muito falar com alguém”, disse a moça no saguão de um centro cultural. Quando eu me sentei ao seu lado, à espera de uma amiga, nada chamou minha atenção. Seu rosto estava escondido pelo cabelo liso tão longo quanto suas pernas e braços. Em nenhum momento, ela demonstrou notar a minha existência. Até aquele momento.

“Oi?”

Foi tudo que consegui emitir ao ser pega tão desprevenida por aquele pedido. Ela me fitou com hostilidade.

“Você precisa de algo?”, questionei, já me perguntando se tinha ouvido vozes (longe de mim duvidar de eventos sobrenaturais, ainda mais diante deste calor extremo). A hostilidade no rosto dela virou indignação. Como eu não tinha percebido que ela estava em uma ligação? Como eu poderia imaginar que, debaixo daquela cabeleira platinada, havia dois fones sem fio? Quem é que inventou isso e tornou nossa vida ainda mais difícil?

Amiga, você não sabe…”, disse, “acabou. Acabou. A-C-A-B-O-U.

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Abandonando o “tem que”

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Mas quem é que entra na praia de calça jeans?

Como a agenda já não suportava mais a quantidade de listas, os lembretes começaram a ocupar outros locais: o celular, o bloquinho que levo na bolsa, outro que fica no criado-mudo e o caderno de trabalho, sem contar os post-its espalhados pela casa. Em algum momento, eu aprendi que essa é a única forma de evitar uma traição da memória e cumprir todas as tarefas da vida profissional, da casa, da família ou pessoal. Só que essa eficiência tem um custo. Continuar lendo “Abandonando o “tem que””

Para quando se olhar no espelho

Não procure defeitos, não rastreie cabelos brancos, não se incomode com as espinhas, não brigue com a celulite e não se atormente pelas rugas. Segundo a Universidade de São Paulo (USP), 7 entre 10 mulheres estão insatisfeitas com o seu corpo. Paula já esteve entre a maioria e hoje faz parte do outro grupo.  Leia Mais

Comece uma dança com você mesmo

kalu

Todo mundo já vestiu a capa da invisibilidade, pelo menos, uma vez na vida. É aquela que você usa para esconder do mundo suas inseguranças, quaisquer que elas sejam. Kalu despiu-se da sua depois de 30 anos. “Quase a vida toda, né?”  Leia Mais

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