
Não sou um deserto
Sem sentimento
Sem horizonte
Sem casamento
…
Sou um oceano
Vasto e arredio
Com encontros insurgentes
…
Ora gentis, ora insolentes
Há dias em que eu sou o sol
Brincando pelos cantos
Lançando encantos
Atiçando as sombras
…
Ao atravessar esta redoma
Sou parte do bioma
Desfruto de afinidades
E aperfeiçoo minha identidade
…
Essa é a minha revolução
Meu grito de guerra
Minha bandeira branca
Minha prática ilícita favorita
Mesmo quando perco a rima
…
E tenho o coração fora de compasso
Sei que não sou um pedaço
Nem um pouco prisioneira
Sou íntegra, sou verdadeira
Sou este ser sem rotina
Que sem pedir licença
Escreve sua própria sentença
** Este texto foi originalmente publicado no blog Mais Um Café?
06/01/2022 at 4:05 pm
Tem um pedacinho de cada um nós em “Quem eu sou”. Amei
CurtirCurtido por 1 pessoa