
Ela tem página na Wikipédia e teve sua história retratada por jornais nos quatro cantos do mundo. Colette nasceu às vésperas da I Guerra Mundial e ainda carrega em si o espírito de La Belle Époque.
Aos cinco anos, foi apresentada àquele que se tornou o seu principal companheiro: o piano. Há mais de um século, ela encontra nele o refúgio para as intempéries da vida. Nas visitas diárias, de quatro horas de duração, dedilha com gentileza composições que exercitam seus dedos, que afiam sua mente e alimentam a sua alma.
Formada pelo Conservatório de Paris, a ex-professora de piano, que lançou seu primeiro álbum aos 84 anos, presta agora homenagem ao conterrâneo Claude Debussy, para quem a música nunca foi teoria. “Você apenas tem que ouvir”, disse. “Prazer é a lei”.
Ao lançar seu sexto álbum, Colette parece nos ensinar a sabedoria que descobriu entre as notas do seu piano. Para a vida, também não há teoria. Basta ser bem vivida. Com prazer e um tanto de encanto.
📸 Colette Maze / Chris Denizot
🌍 Esse texto foi originalmente criado para o @blogmaisumcafe. Visite nossa página e leia mais crônicas, contos e retratos.
Deixe um comentário