Nós nos aproximamos na fase adulta, e a afinidade foi instantânea. Descobri com ele que certos amores são raros: não fazem morada na gente como uma paixão avassaladora. Há aqueles gentis e moderados, não menos intensos ou importantes, que marcam presença nos momentos de alegria e de tensão.
É assim que me sinto com ele, que não me tira o sono – só me injeta coragem para enfrentar a folha em branco de cada dia.
Cheguei a pensar que eventuais períodos de distância pudessem reduzir o afeto – ou pelo menos, sua influência em minha vida. Que nada!
Basta-me sentir o seu cheiro, aquele perfume que invade com doçura o ambiente, para saber que nada mudou. Nem poderia. Perto dele, estou em casa.
Como sempre, nada nesse mundo é unanimidade. Então, para os possíveis desafetos, tudo que posso fazer é citar o poeta:
“No peito dos descafeinados (sic) também bate um coração.
Feliz (todo) dia, meu café!
Que tal escutar Descafeinados, ops , Desafinado acompanhado(a) de um cafézinho?
Esse post foi originalmente publicado no blog Mais Um Café?
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