Sempre me perguntam se o Doce Viagem é um blog de turismo. Respondo que o vejo como uma galeria que expõe retratos de sucesso, aqueles que, por diversos motivos, dificilmente têm espaço na mídia convencional.
Essa é a proposta de cada post: trazer a história de uma pessoa que derrubou o muro do medo e das regras sociais para realizar um sonho ou simplesmente Ser. Ao exercitar os músculos da coragem, da escolha, da criatividade e da iniciativa, qualquer indivíduo torna-se, a meu ver, um exemplo de sucesso. E é desse heróis e heroínas que tanto necessitamos nos dias de hoje.
Ao longo do tempo, percebi que a alusão à viagem não se faz presente somente no nome, na analogia ou na proposta. Quantas histórias não acontecem em uma viagem de férias ou de trabalho? Quantas (re)descobertas se fazem ao visitar um local pela primeira, segunda, terceira vez?
Como Pascal Mercier escreveu em Trem Noturno para Lisboa:
“Deixamos algo de nós para trás quando deixamos um lugar. Permanecemos lá, apesar de termos partido. E há coisas em nós que só reencontramos ao voltar. Viajamos ao nosso encontro, quando vamos a um lugar onde vivemos parte de nossas vidas, por mais breve que tenha sido”
E são essas partes, minhas e de outras pessoas, que vamos começar a visitar a partir da semana que vem, na seção Check-in.
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