Wikipedia – Edição de Meditações de 1811, em Inglês.

Entre os livros de não-ficção mais vendidos nos últimos meses de 2021, segundo o PublishNews, está Meditações, do imperador romano Marco Aurélio, uma das obras mais conhecidas da filosofia estoica. Reza a lenda que seu autor, famoso por ter humanizado o poder, apesar das guerras sangrentas que liderou, o concebeu como um conjunto de reflexões a serem entregues ao filho Cômodo após a sua morte.


Em momentos de calmaria, silêncio e solidão, ele se debruçava sobre pergaminhos para refletir sobre questões, emoções e dilemas do dia a dia. Algumas reflexões ainda são bem úteis. Separei três:

  1. “Evita transtornos quem vigia não as palavras, ações e pensamentos do vizinho, mas sim seus próprios atos – para garantir que sejam justos e puros. Quem, como Agatão diz, não encara a moral depravada dos demais à sua volta e corre em linha reta, sem se desviar.”

2. “O que não é bom para a colmeia não é bom para a abelha.”

3. “Teme a mudança? Por quê? O que existiria sem ela? O que é mais agradável ou mais apropriado à natureza universal? Como tomaria um banho quente se a lenha não mudasse? Como se nutriria caso o alimento não se transformasse? Como qualquer utilidade poderia existir sem a transformação? Não enxerga que mudar é tão natural e necessário para você quanto para a natureza do universo?”

E, então,… mais um café?

Esse post foi originalmente publicado no blog Mais Um Café?